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IDG - PC World
Chips Xeon com a novidade oferecem ganho de 40% de desempenho e tornam servidores para pequenas empresas mais acessíveis.
A Intel anunciou nesta segunda-feira (26/06) o lançamento do Woodcrest, seu primeiro chip de núcleo duplo para servidores baseado na microarquitetura Core que deverá suceder a atual arquitetura Dempsey, usada na linha Pentium D.
Segundo Marcel Saraiva, gerente de plataformas de servidores da Intel no Brasil, o Woodcrest manterá o nome Xeon e receberá a série de números 51xx.
Serão cinco os primeiros modelos anunciados pela empresa (os Xeons 5150, 5140, 5130, 5120 e 5110), com velocidades que vão de 1,6 GHz a 2,66 GHZ, e preços que variam entre 209 dólares e 690 dólares para lotes de mil peças nos Estados Unidos.
Todos os dispositivos da nova linha consomem em torno de 65 watts de energia, fora uma versão de baixo consumo, que precisa de apenas 40 Watts.
A diminuição foi possível graças ao uso de circuitos adicionais capazes de desligar certas partes do chip que não são usadas durante a execução de instruções, economizando energia.
O Woodcrest oferece um ganho significativo de desempenho — algo em torno de 40% se comparado ao Dempsey, de acordo com a Intel — o que permite fazer alguns exercícios interessantes em termos da relação entre custo e benefício.
Em uma demonstração realizada na semana passada, por exemplo, a Intel preparou dois servidores idênticos baseados na plataforma Bensley, sendo um deles equipado com dois chips Dempsey 5060 de núcleo duplo com HT e outro com dois dispositivos Woodcrest 5150.
Nos testes realizados, o Woodcrest de 2,66 GHz teve desempenho melhor que o Dempsey de 3,2 GHz, que ainda contava com o recurso de Hyper-Threading, totalizando oito CPUs entre reais e virtuais.
A demonstração mostra que é possível montar PCs baseados no Woodcrest de menor velocidade, porém com desempenho igual ou superior a um Dempsey de clock bem mais elevado e, conseqüentemente, mais caro. Este produto é especialmente interessante para o mercado SMB, que poderá ter acesso a um servidor baseado em Xeon ao invés do bom e velho Pentium 4 de núcleo simples.
Com relação ao suporte de software, o Woodcrest é totalmente compatível com as atuais versões de software do mercado, com a possibilidade de otimização do chip ser feita para melhorar seu desempenho.
O processador, porém, tem recursos que poderiam ser melhor aproveitados se o programa fosse reescrito para sua nova arquitetura, prática muito comum entre os programadores de HPC.
Entre as aplicações que já otimizaram suas aplicações para o Woodcrest está o VMWare, o Windows Server, Vista e Suse Linux. No fim do ano, espera-se que a Oracle e o SQL Server tenham atualizações que tirem proveito dessa nova micro-arquitetura.
Segundo Saraiva, pelo menos oito ou nove empresas locais já devem disponibilizar produtos baseados no Woodcrest nos próximos dias. Entre eles estão a Dell, IBM, HP, Itautec e a Sinco Sistemas.
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