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Comparar servidores com Ferraris? Não !!
Por anos acompanho matérias em revistas, jornais e portais de tecnologia
espalhados pela internet.
Compreendo o fascínio que a marca do cavalinho desperta nos mortais mas, daí, comparar um
processador de algumas centenas de dólares, produzido aos milhões mensalmente, com os bólidos
de Maranello é, no mínimo, uma extrema falta de bom senso.
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Contudo, em uma dessas madrugadas de insônia, me pego estarrecido diante de um artigo que apregoava
o "Servidor que é uma Ferrari". Pronto! Aquilo já era demais!
O quê estaria passando pela cabeça daquele articulista para tecer tão imprópria comparação?
![]() Uma Ferrari é uma Ferrari. E ponto final!
Minha rotina diária me coloca, cotidianamente, diante dessas analogias.
![]() Que venham as analogias!
Imaginemos o ambiente computacional de sua empresa como uma grande empresa de distribuição e
logística. Já no centro de distribuição os volumes dessas dezenas de caminhões baú urbanos serão agrupados novamente, dessa vez em um volume bem maior, e este novo volume será acomodado dentro de um grande caminhão rodoviário, o qual partirá no início da noite do Rio de Janeiro, cruzará os 450 quilômetros da Rodovia Presidente Dutra por seis a oito horas de trajeto e, finalmente, chegará ao Centro de Distribuição de São Paulo, onde os caminhões baú urbanos e as motocicletas realizarão, localmente, a função de capilarizar os pacotes novamente.
Se a empresa possui diversos centros de distribuição, espalhados por diversas capitais,
ela poderá, ainda, contar com a interligação entre essas cidades sendo feita por mais
caminhões rodoviários, carretas bi-trem, logística ferroviária, marítima ou aérea.
Como já sabemos, os desktops de uma empresa são as motocicletas. Ágeis, econômicas, dinâmicas...
Porém pequenas!
Nos casos maiores, interligando centros de distribuição distintos, a presença de uma carreta
rodoviária se faz presente e, analogicamente a este papel, temos os servidores corporativos de MID-TIER.
Finalmente, quando além das carretas, também será preciso manejar grandes volumes por uma composição
ferroviária, ou por aviões de carga, teríamos os servidores de BACK-END. E por onde anda a Ferrari?
A Ferrari está na Rodovia Presidente Dutra, ultrapassando todos os limites de velocidade e recebendo
incontáveis notificações por excesso de velocidade!
Comparando as "especificações" de uma Ferrari com as "especificações superficiais" de
alguns modelos de caminhões Scania e Volvo, esse gerente de TI concluiu que os três veículos entregavam entre 280hp
e 480hp de potência, custavam praticamente o mesmo preço e a Ferrari desenvolvia uma
velocidade bem superior aos concorrentes.
A despeito da estupenda velocidade e da "sensação táctil" de estar ao volante de uma Ferrari, o
gerente de TI precisava gerenciar a movimentação de 30 toneladas de carga entre os centros de
distribuição do Rio de Janeiro e São Paulo. Ao gerente competente, coube a função de acomodar as 30 toneladas de carga na carreta que havia adquirido e comandar que a mesma seguisse em direção a São Paulo; tarefa que mostrou-se concluída sete horas após a partida da carreta (fosse ela uma Scania ou um Volvo).
Enquanto isso, no Centro de Distribuição do "entusiasmado", o gerente de TI acomodava
fardos de 70Kg no banco do passageiro e comandava que o motorista seguisse para São Paulo com
o veículo desenvolvendo 315Km/h de velocidade. Em resumo... Um novo currículo na rua! Sem sequer considerarmos pontos relativos a consumo de combustível (em nossa analogia representando os gastos com energia elétrica), fadiga do bem, baixíssima durabilidade, custos com segurança, custos com profissionais e outras tantas despesas que compôem o custo total de propriedade (TCO) de um bem, podemos facilmente concluir que a Ferrari foi adquirida para o propósito ERRADO. Esse artigo ilustra apenas uma situação fictícia, porém, em nosso dia-a-dia deparamo-nos com inúmeros casos onde a ilustração seria apropriada.
Infelizmente muitos usuários evoluiram ao cargo de gerentes de TI estando ainda presos a uma percepção de performance que teve origem no uso de
equipamentos desktop, rodando aplicativos de frente para um usuário.
![]() Lembre disso...
Lembre disso quando buscar ajuda em veículos de mídia que pautam suas matérias em desktops e notebooks. Há casos onde o barato sai caro, há outros onde o caro sai caro e, acima de tudo, os casos em que o errado sai muito mais caro que o barato ou o caro juntos! Até a próxima!
Por: Ralph Vils
Agradecimentos:
© Copyright:
Nota de Rodapé:
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