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Portal AliceRamos.Com
A poderosa Intel deixou mais uma vez empresários, jornalistas, estudantes e o público em geral - usuários de microcomputadores - boquiabertos e com água na boca com o lançamento de sua nova linha de processadores com a tecnologia Hyper Threading, realizado ontem, dia 22 de julho, no Rio de Janeiro.
Os produtos apresentados foram o processador Intel Xeon de 3.06 ghz, com 1 MB de cache, para servidores e o processador para desktops, Intel Pentium 4 de 3.2 ghz. Performance, aliás, que ao ser demonstrada, causou excelente impressão nos participantes.
Utilizando três máquinas idênticas (uma com um processador Pentium 4; outra com o mesmo processador mais a tecnologia Hyper Threading e ainda outra com o processador com a tecnologia Xeon), um engenheiro da Intel renderizou três imagens iguais, simultaneamente.
O Pentium 4 com Xeon foi capaz de realizar em 12 segundos a mesma operação que as outras versões do Pentium 4 só fizeram em 22 e a outra em 39 segundos. Diante desse resultado, era natural que todos se perguntasse como ficaria uma conexão de banda larga, em 512 kbps. Um sonho de consumo (de banda) até agora realizado apenas no cinema.
Mas o evento também revelou outra grande surpresa: a Sinco Sistemas, a organizadora da apresentação, é atualmente uma das empresas certificadas pela Intel como um Premier Provider. Segundo Ralph Vils, diretor da Sinco, isso significa que a empresa não somente conta com as melhores e mais recentes tecnologias produzidas pela Intel - no que diz respeito aos processadores - como é priorizada quando da aquisição das mesmas. "Nós não estamos preocupados em manter as vendas focadas em grandes volumes, nosso negócio é voltado para tecnologia de ponta. O que vendemos hoje, em pouca quantidade, é o que estará disponível para o mercado em geral daqui a seis meses. Nosso lucro é baseado em valor agregado, ou seja, se eu fizer uma projeção e constatar que comprei algo a R$ 100,00 e vendi a R$ 101,00, esse um R$ 1 é lucro de fato, não apenas um vislumbre. Sempre terei certeza qual será o ganho, pois eu trabalho junto a formadores de opinião. Nesse sentido, o Rio de Janeiro tem essa vocação, a de ser um mercado com rápida adoção de tecnologia e o que faz a divulgação delas. São Paulo é um enorme mercado consumidor de grandes volumes, mas o Rio é quem indica as tendências, não somente em tecnologia, mas em qualquer segmento", explicou Vils.
Em outras palavras, a Sinco é uma integradora Intel e ela é a que mais integra servidores dual processados, em todo o Brasil, focados especialmente nas famílias high-end.
Ainda assim, a parceria da Sinco, deixou muita gente admirada, pois uma empresa de seu porte - que sempre foi low profile - conseguir se qualificar para atuar junto com a gigante Intel, num momento de grandes dificuldades para o setor de tecnologia brasileiro foi uma realização digna de nota.
Sobre isso Paulo Cunha, general manager da Intel no Brasil, explica que esse tipo de parceria segue uma tendência mundial. "É um fenômeno que ocorre no mundo inteiro. A Intel tem dado importância a integradores locais a fim de acelerar o crescimento de nossa companhia, pois existe uma verdade mundialmente falando, que é a deflação. A Sinco optou pelos modelos high-end e tem competência tecnológica para levar adiante os produtos Intel. Isso é relevante, pois no Brasil existem apenas 13 empresas Premier Provider e 500 no mundo inteiro. Posso dizer que fiquei impressionado com a vocação do Rio na produção de software, na oferta de mão de obra e também na área de telecomunicações. Hoje a Intel não vê comunicação dissociada de computação", declarou Cunha.
Com 35 anos de existência, faturamento de US$ 4 bilhões ao ano, mais de 74 mil funcionários, sendo sete mil apenas em pesquisa e desenvolvimento, a marca Intel se tornou a 5ª mais valiosa do mundo, vindo atrás da Coca-Cola, Microsoft, IBM e GE.
Além de mostrar ao mercado mais uma de suas novidades, um dos palestrantes fez uma rápida alusão à Lei de Moore (o co-fundador da Intel, Gordon Moore, que vaticinou que a capacidade de um chip de computador dobraria anualmente. Moore fez a projeção baseada na relação preço/desempenho dos chips, mas não acreditava que esse índice de avanço fosse durar muito tempo. Dez anos depois, a previsão se mostrou verdadeira e ele voltou a prever que a capacidade dobraria a cada dois anos. Hoje as previsões se mantêm na duplicação da capacidade a cada dezoito meses).
Entretanto o lançamento de mais esse avanço tecnológico ainda não parece confirmar as previsões pessimistas que a Semiconductry Industry Association (SIA) fez em novembro do ano passado.
A entidade que reúne fabricantes de processadores afirmou que decididamente a Lei de Moore não poderia ser mais sustentada, apesar das projeções de crescimento para 2003 apontarem para casa dos 20%.
Acesse: http://www.aliceramos.com/infoce/0025.asp
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