JORNAL DO COMMERCIO
Matéria : INTRANET - Uma Solução Para Qualquer Tamanho
Por: Erick Vils - Diretor da SINCO Informática
Quarta Feira, 30 de Outubro de 1996

Diante do enorme sucesso da Internet, empresas de software começaram seus investimentos com finalidade de suprir uma nova tendência do mercado que seria a criação de pequenas redes particulares.
Com certeza estão obtendo sucesso, pois uma das últimas pesquisas feita entre as 500 maiores empresas dos E.U.A revelam que 85% destas já estão usando, montando ou planejando suas Intranets. Esta traz os recursos oferecidos pela Internet, como: troca de mensagens por correio eletrônico; visualização de documentos de Hipertexto (html) e principalmente movimentações de bases de dados e arquivos com tamanhos excessivos, o que ainda é pouco viável na Internet.
Com a enorme necessidade de disponibilizar a informação em qualquer local e a qualquer momento, dependendo somente do nível de acesso do usuário, empresas de segmentos distintos têm encontrado nela uma solução barata e extremamente útil.
Pode-se dividí-la principalmente em dois segmentos básicos; O local e o remoto. No segmento local temos máquinas interligadas por placas de rede e concentradores de dados (HUBs) de forma muito semelhante a uma rede local, e no segmento remoto disponibiliza-se a informação através de modens ligados ao servidor, onde os computadores remotos podem utilizar o sistema telefônico local para acessá-lo ou também usufruir da própria Internet para conduzi-lo de distâncias mais avançadas com total segurança de dados. No caso remoto obtêm-se velocidades muito inferiores ao segmento local pois ainda contamos com uma rede telefônica pouco eficiente, o que não permite a instalação de componentes com altas taxas de transferência.

Atualmente já podemos contar com softwares para servidores que permitem um total gerenciamento do Site, não só no segmento local, o que exige cada vez menos a presença de um gerente da rede presente no local.
Em breve poderemos trabalhar em casa, e principalmente não depender mais do "Gerente que possui os dados na cabeça" ou do "técnico que guarda as soluções para si próprio" , uma vez que a informação esteja fluindo na rede e os mecanismos forem conhecidos por todos.
A implantação de redes locais e remotas há algumas décadas tinha seu custo em torno de 1 milhão de Dólares, um investimento restrito somente a grandes corporações, mas com a evolução da tecnologia encontramos atualmente projetos de Intranet que custam pouco mais de 10 mil Dólares.

Os atuais sistemas operacionais com interface gráficas têm cada vez mais exigido velocidade e memória das placas de video.

Alguns dos fatores determinantes na escolha da placa de vídeo são: capacidade de memória, tipo de memória, arquitetura, qualidade dos processadores gráficos.

Encontramos no mercado modelos que variam sua capacidade de 1 até 8 Mb, e em sua maioria com arquiteturas PCI.

Dentre as arquiteturas existentes, encontramos modelos com barramentos de tecnologia ISA, VLB e PCI, sendo este último o mais avançado.

As memórias podem ser DRAM, SRAM, VRAM ou WRAM, tendo suas performances melhoradas nesta ordem, respectivamente. Geralmente encontramos modelos de 8Mb somente no padrão PCI e memória WRAM, e com seu preço ainda pouco atraente. Modelos como os de 2Mb são atualmente os mais vendidos e também encontramos em arquitetura PCI e memória padrão DRAM ou VRAM.

Outro fator relevante será a escolha de modelos que sejam aceleradoras gráficas, isto é, conseguem produzir as imagens com maior rapidez independente de sua memória. Encontramos modelos com mesma memória e arquitetura que diferem em desempenho, o que está ligado é qualidade de seus processadores gráficos.

Para uma escolha coerente seria ideal 1 Mb de memória de vídeo para cada 8Mb de memória RAM instalados no computador. Assim, um computador Pentium com 16Mb de memória RAM, estaria bem dimensionado se adquiríssemos uma placa de vídeo de 2Mb DRAM com barramento PCI.