O dia em que a nuvem ficou sem energia...

Imagem original em noaa.gov
Na noite de sexta-feira, 29 de junho, uma severa tempestade assolou três estados americanos, deixando cerca de 1,2milhões de residências sem energia elétrica e paralisando diversos serviços públicos.
Uma série de interrupções no serviço EC2 (Elastic Compute Cloud) da Amazon chamou a atenção de usuários em todo o mundo, pois derrubou clientes de renome mundial como Netflix, Instagram e Pinterest.

Não foi a primeira vez esse mês...
Apesar do contrato de serviço da Amazon estabelecer que o EC2 asseguraria um SLA mínimo de 99,95% (ao ano), essa já foi a segunda interrupção no mês (a anterior foi em 15 de junho).
Há rumores que o planejamento de energia de emergência possa ter sido negligenciado no projeto do datacenter, uma vez que a causa do problema ocorreu por uma falha no chaveamento entre os sistemas de energia fornecida e os sistemas de UPS, mas isso é uma discussão que ainda merece muito esclarecimento.
O fato é que diversos serviços de clientes ficaram interrompidos por até 15 horas!

E se a sua empresa estivesse por lá?
Sob o ponto de vista de um CIO, a queda de serviços como Netflix, Instagram e Pinterest pouco afetaria seus negócios (a menos que sua empresa dependesse desses negócios).
Mas... E se a sua operação de dados estivesse hospedada lá?
Milhares estavam, mas, por não terem a notoriedade dos três citados, não foram motivo de noticia!

Fechamento de mês, trimestre e semestre...
Para um usuário doméstico o dia 29 de junho pode não significar muita coisa, mas para um CIO, esse era o último dia útil para o fechamento do mês, do trimestre e do semestre! Uma data crucial!
Qual teria sido o impacto sobre seus negócios se uma paralisação de 12 horas afetasse seus sistemas em um dia com essa importância?

Não somos contra a nuvem...
Os pontos de vista colocados aqui não têm qualquer crítica ao modelo de nuvem! Apenas acreditamos que o modelo de terceirização deveria contemplar uma infraestrutura híbrida, de forma que sistemas internos (rodando in-house) sirvam de backup para os sistemas em nuvem; da mesma forma que a nuvem seria um backup para eventuais falhas na infra interna!

Vale a reflexão...
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